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sábado, 23 de julho de 2011

Morte esperada e triste realidade...(papo cabeça)


Amy Winehouse, uma das maiores estrelas da música britânica dos últimos anos, era uma cantora de soul de um extraordinário talento musical e que nos abrilhantou com regravações de soul que essa nova geração começou a conhecer ,dona de uma voz poderosa, se uniu neste sábado à lista de músicos lendários que morreram exatamente com essa idade, como Jim Morrison, Kurt Cobain e Janis Joplin, após um histórico de problemas com álcool e drogas.

    A linha divisória entre o ser humano e o personagem se torna tênue. Bons exemplos, ótimo. Boas idéias, excelente. O perigo começa quando o ídolo envereda por caminhos esburacados e o fã, desprevenido, vai junto. Porque o jovem, principalmente na adolescência, quase sempre não tem o discernimento para separar a obra do autor. E o autor é humano. É gente. E, como todo o humano, tem fraquezas, erra.
    A vida artística, principalmente no meio musical, é diferente. É uma realidade que quase sempre se confunde com a fantasia. E o jovem sonha muito. O ídolo, por exigências da carreira, pelo próprio meio, vive em constante agitação, poucas horas de descanso, vivem sob a mira dos paparazzi, dos fofoqueiros de plantão. Quase sempre sua vida privada é exposta, é devassada. A tensão, o cansaço, a necessidade de demonstrar energia no palco, as facilidades, o dinheiro aos borbotões, o próprio ego inflado, causam sérios problemas psicológicos. Então o ídolo sucumbe. Sucumbe à pressão, sucumbe às facilidades, sucumbe à fraqueza diante dos atrativos que a fama oferece. Aí vem a depressão, a solidão, a insatisfação interior , que esta ninguém vê. Despreparado para o sucesso, as vezes galopante, ele envereda caminhos obscuros e busca muletas para não deixar transparecer suas angústias, sua falta de vida interior.
    
   O perigo não mora mais ao lado. O perigo bateu na porta e o jovem, despreparado, abre. E de roldão vai pela trilha aberta pelo ídolo. Supõe-se que o ídolo deveria dar bom exemplo. Mas não podemos esquecer que ele é um espírito imortal que, como nós todos, aqui está tentando acertar e cumprir sua missão no plano terreno.
    
   Nossos ídolos morrem cedo. Infelizmente as drogas lícitas ou não, são um apelo e os levam antes do tempo. Por isso é importante separar o homem da obra. É aí que entram as conversas e os exemplos dos pais. Nem sempre adianta, mas alertar é necessário.
    
   Perdemos Elvis Presley, Fred Mercuri,Tim Maia, Elis Regina,Raul Seixas.. Renato Russo, Cazuza, Cássia Eller. Eles vão, a obra fica. E é isso que nossos jovens têm que saber separar. Admirar a obra, compreender o homem.
    Por outro lado, nem todos os meus ídolos e os das gerações subsequentes morreram. Não sei se porque espíritos mais fortes, que não se deixaram levar pela correnteza da fama ou por físicos privilegiados que resistem até hoje à ação destruidora do vício. Conservo Roberto Carlos e Erasmo. Tenho Paul Mac Cartney, Maria Bethânia, Titãs, Fagner, Chico, Milton... Tenho os Beatles na memória (nasci eem 1966 mas curti e muito rs). Aí está o Mike Jaeguer que se não é um exemplo a ser seguido, resistiu ao tempo e à ação dos refletores. Temos casos em profusão deles, que conseguiram abrir caminho na fumaça da fama e desembotaram o cérebro. Tem o Fabio Assunção, o Mel Gibson, a Whitney Houston e tantos outros que buscam ajuda e lutam contra a maré.

   Todos nós sabemos que as drogas no começo nos dão uma sensação satisfatória, pois a maioria das pessoas que entram nas drogas ou foi por curiosidade ou por procurar refúgio em algo. Certas pessoas quando tem problemas acham muito mais fácil fugir deles do que resolverem. Acreditem não é. E as drogas com certeza nos ajudam fugir de nossos problemas, mas apenas no começo. Depois com o tempo ela se torna o maior problema que você pode ter na vida. Já pensou você ter a necessidade de usar uma coisa, deve ser horrível, pois é isso que as drogas fazem com você.

   Ela torna você totalmente dependente dela. E você que usou pela primeira vez para ficar livre de algum problema ou até mesmo para mostrar para alguém que você é o tal independente que faz o que quer da sua vida, que ninguém manda em você. É meu amigo agora você pode até ter conseguido mostrar que era o tal independente, mas depois que você ficou viciado, acabou aquela independência.  
   
Na maioria das vezes a única solução é a morte, pois ou você morre por causa de dívidas com os traficantes, na cadeia por ter roubado, matado por uma droga ou overdose. Não seria mais fácil você em vez de ter entrado nessa vida, nesse vício, ter resolvido seu problema?

   Pense muito antes de experimentar certas coisas, às vezes é melhor ficarmos sem saber qual é a sensação de alívio que traz certas substâncias, do que não conseguirmos mais sair da nossa certeza de experimentar tudo.    
   
   DROGAS TÔ FORA!

Um comentário:

  1. Calcei luvas, branca e negra
    Afastei os braços ao abraço
    Encontrei um pássaro feliz
    As uvas são amargas no Mês de Março

    Anos, dias, vidas que se perdem da vida
    Voltaram com o Sol as Andorinhas do Mar
    Quantas vagas correram adiante
    Quantas perdidas penas entre o partir e chegar

    E as pedras da ilha…
    As pedras da ilha não têm idade
    Não tem limite o amor quando é amor
    Não tem medida a extensão da saudade

    Doce beijo

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